Coleção ICTB - Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos

A história do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz) começa em 1904, quando Oswaldo Cruz idealizou o primeiro biotério da fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Localizado em Manguinhos, no Rio de Janeiro, o lugar inicialmente se destinava a criar pequenas quantidades de coelhos, cobaias e animais de médio e grande portes.

Com o aumento das pesquisas e da produção de vacinas, a necessidade de animais de laboratório cresceu sensivelmente. Foi quando em 1967 ergueu-se um prédio chamado Departamento de Biotérios, onde passaram a ser criados e mantidos camundongos, ratos, cobaias, coelhos, hamsters, ovinos e equinos.

Entre os anos de 1928 e 1929, ocorreu a epidemia da febre amarela no Brasil. Os estudos da doença deram origem ao serviço de primatologia na Fiocruz, onde a espécie animal selecionada para pesquisa da doença foi a Macaca mulatta (macaco rhesus). Em 1932, essa espécie foi importada e estabelecida em uma colônia na Ilha do Pinheiro.

No ano de 1998, ocorreu a transformação do Departamento de Biotérios em Unidade Técnica de Apoio da Fiocruz, passando a se chamar Centro de Criação de Animais de Laboratório (Cecal/Fiocruz).

Mais recentemente, no VII Congresso Interno da Fiocruz, ocorrido em 2015, o Cecal foi aprovado como unidade técnico-científica da Fundação Oswaldo Cruz, tornando-se, a partir da Portaria da Presidência nº 890/2016-PR, o Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz).