Área de identificação
Código de referência
Bio-Manguinhos
• Nome
• Criação
- 1976 (Produção)
• Nível de descrição
Coleção
• Denominações anteriores
- 1918: Serviço de Medicamentos Oficiais
- 1956 – 1966: Laboratório de Medicamentos e Produtos Profiláticos (subordinado ao DENERU)
- 1966 – 1970: Laboratório Quimioterápico de Manguinhos (subordinado ao DENERU)
- 1970 – 1976: Instituto de Produção de Medicamentos (IPROMED)
- 1976 – 1983: Laboratório de Tecnologia em Produtos Biológicos de Manguinhos
Área de contexto
• Histórico
O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) foi criado em 4 de maio de 1976, como parte de um esforço nacional para reestruturar e ampliar a capacidade de produção de imunobiológicos no país. Antes de sua criação, as atividades relacionadas à produção de imunobiológicos eram realizadas pelo Instituto Oswaldo Cruz e, posteriormente, pelo Instituto de Produção de Medicamentos (IPROMED), criado para unificar os laboratórios dedicados à fabricação de vacinas e medicamentos. Em 1976, com a extinção do IPROMED, foram fundados o Laboratório de Tecnologia em Produtos Biológicos de Manguinhos (Bio-Manguinhos), cuja Norma Regulamentar n º024/1976 fixou suas atribuições, e o Laboratório de Tecnologia em Quimioterápicos de Manguinhos (Far-manguinhos), assumindo novas responsabilidades no campo da saúde pública.
Em 23 de maio de 1983, por meio do Ato da Presidência n° 13, Bio-Manguinhos passou oficialmente a denominar-se Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos, consolidando sua missão de produzir imunobiológicos essenciais e promover a autossuficiência do Brasil nessa área estratégica. A transformação envolveu um esforço de profissionalização e ampliação da capacidade produtiva, com a incorporação de técnicas industriais modernas e a formação de parcerias internacionais.
Nas décadas seguintes, Bio-Manguinhos enfrentou desafios econômicos e estruturais, especialmente durante os anos 1980, período de crise econômica e necessidade de modernização. A partir dos anos 1990, o Instituto expandiu sua atuação com a construção de novas plantas industriais e o estabelecimento de parcerias estratégicas com instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Atualmente, Bio-Manguinhos é um dos maiores centros de produção de imunobiológicos da América Latina e uma referência na fabricação de vacinas essenciais para programas de saúde pública, como as contra febre amarela e tríplice viral, além de reagentes e biofármacos. Reconhecido por sua inovação e relevância estratégica, o Instituto desempenha um papel fundamental no fortalecimento da autossuficiência brasileira e na promoção da saúde pública.
• Gestores
- Mauricio Zuma Medeiros (2018 - atual)
- Artur Roberto Couto
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
• Regimentos
- Regimento Interno do Instituto de Produção de Medicamentos de 1970
- Regimento Interno do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de 1987.
- Regimento Interno do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de 1989
• Marcos institucionais
-
01/05/1918: Decreto nº 13.000 - cria o Serviço de Medicamentos Oficiais
-
08/09/1970: A Portaria nº 264 aprova o regimento interno do Instituto de Produção de Meciamentos, resultante da fusão do Serviço de Produtos Profiláticos do DNERU e dos laboratórios especializados em preparação de produtos biológicos do IOC.
-
04/05/1976: A Norma Regulamentar nº 02/76 dissolve o Instituto de Produção de Medicamentos no Laboratório de Tecnologia em Quimioterápicos de Manguinhos (Far-Manguinhos) e no Laboratório de Tecnologia em Produtos Biológicos de Manguinhos (Bio-Manguinhos).
• Estrutura organizacional
Instituto de Produção de Medicamentos (1970)
a) Diretoria
b) Serviço de Administração
- Chefia
- Administração da Sede
- Turma de Pessoal
- Turma de Material e Almoxarifado
- Turma de Contabilidade e Tesouraria
- Turma de Comunicação e Arquivo
c) Departamento de Vacinas e Sôros
d) Departamento de Quimioterápicos e Pesticidas
Laboratório de Tecnologia em Produtos Biológicos de Manguinhos (1978)
- Superintendência
1.1. Apoio Administrativo
1.1.1. Setor de Manutenção Técnica
1.1.2. Setor de Expedição de Produtos Biológicos
1.1.3. Setor de Material e Apoio Datilográfico
1.1.4. Núcleo de Custos - Conselho de Orientação
- Unidade Piloto de Vacinas Bacterianas por processo Fermentativo
3.1. Setor de Fermentação
3.2. Setor de Purificação - Laboratório de Produção de Vacinas contra Febre Amarela
- Laboratório de Apoio Tecnológico
5.1. Setor de Envasamento e Liofilização
5.2. Setor de Produção de Diluentes
5.3. Setor de Produção de Meios de Cultura - Laboratórios Especiais
6.1. Laboratório de Produção de Vacinas contra Cólera e Febre Tifóide
6.2. Laboratório de Produção de Reativos para Diagnóstico
6.2.1. Setor de Soros Padrões para diagnóstico de Enterobacteriáceas
6.2.2. Setor de Antígenos para diagnóstico de Doença de Chagas
6.2.3. Setor de Antígenos para diagnóstico de Hepatite B - Laboratório de Desenvolvimento e Controle de Vacinas e Matérias-Primas
7.1. Vacina contra a Meningite
7.2. Vacinas contra a Cólera, a Febre Tifóide e o Sarampo
7.3. Vacina contra a Febre Amarela
Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (1983)
- Superintendência
1.1. Serviço de Apoio Administrativo
1.1.1. Setor de Material
1.1.2. Setor de Estocagem e Expedição
1.2. Serviço de Apoio Técnico-Operacional
1.2.1. Setor de Manutenção
1.3. Serviço de Apoio Tecnológico
1.3.1. Central de Liofilização
1.3.2. Setor de Meios de Cultura
1.3.3. Setor de Diluentes - Coordenadoria de Desenvolvimento e Produção de Vacinas Bacterianas
2.1. Laboratório de Meningite Meningocócica
2.2. Laboratório de Cólera e Febre Tifóide - Coordenadoria de Desenvolvimento e Produção de Vacinas Virais
3.1. Laboratório de Febre Amarela
3.2. Laboratório de Sarampo
3.3. Laboratório de Poliomelite - Coordenadoria de Desenvolvimento e Produção de Reativos para Diagnóstico
4.1. Setor de Doença de Chagas
4.2. Setor de Hepatites
4.3. Setor de Anti-Soros e Antígenos
4.4. Setor de Hibridomas - Coordenadoria de Controle de Processos
5.1. Setor de Química
5.2. Setor de Microbiologia
5.3. Setor de Controle Biológico
Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (1987)
- Superintendência
1.1. Secretaria
1.2. Gerência de Apoio Técnico Operacional
1.2.1. Setor de Manutenção Técnica
1.2.2. Setor de Engenharia de Apoio
1.2.3. Setor de Instrumentação e Aferição
1.3. Gerência de Biotério
1.3.1. Setor de Primatologia
1.3.2. Setor de Alimentação Animal
1.3.3. Setor de Controle e Produção
1.3.4. Setor de Criação
1.4. Conselho Diretor
1.5. Centro de Treinamento e Divulgação Tecnológica
1.6. Assessoria Técnica - Diretoria de Produção I
2.1. Gerência de Produção de Poliomelite
2.1.1. Setor de Cultura Celular
2.1.2. Setor de Produção de Vírus
2.1.3. Setor de Meios de Cultura
2.1.4. Setor de Controle de Processos
2.2. Gerência de Produção de Vacinas Bacterianas
2.2.1. Setor de Bacteriologia e Fermentação
2.2.2. Setor de Purificação
2.2.3. Setor de Meios de Cultura
2.2.4. Setor de Lavagem, Preparo e Estocagem
2.3. Gerência de Envasamento e Liofilização
2.3.1. Setor de Envasamento de Produtos
2.3.2. Setor de Liofilização
2.3.3. Setor de Revisão
2.3.4. Setor de Lavagem, Preparo e Esterilização
2.4. Gerência de Processamento Final de Produtos
2.4.1. Setor de Rotulagem
2.4.2. Setor de Estocagem - Diretoria de Produção II
3.1. Gerência de Produção de Vacina contra Febre Amarela
3.1.1. Setor de Produção de Vírus
3.1.2. Setor de Lavagem e Preparo de Materiais
3.2. Gerência de Produção de Vacina contra o Sarampo
3.2.1. Setor de Produção de Células e Suspensão Viral
3.2.2. Setor de Meios de Cultura
3.2.3. Setor de Lavagem e Estocagem de Materiais
3.2.4. Setor de Montagem
3.3. Gerência de Produção de Reativos para Diagnósticos
3.1.1. Setor de Hepatites
3.3.2. Setor de Leptospirose
3.3.3. Setor de Chagas
3.3.4. Setor de Rubéola
3.4. Gerência de Experimentação Animal
3.4.1. Setor de Raiva - Diretoria de Qualidade
4.1. Gerência de Controle de Qualidade
4.1.1. Setor de Microbiologia
4.1.2. Setor de Química
4.1.3. Setor de Controle Biológico
4.1.4. Setor de Controle de Neurovirulência
4.2. Gerência de Garantia de Qualidade - Diretoria Administrativa
5.1. Gerência de Pessoal
5.1.1. Setor de Recursos Humanos
5.1.1. Setor de Técnica Legal
5.1.1. Secretaria
5.2. Gerência de Administração de Análises Econômicas e Financeiras
5.1.1. Setor de Orçamento
5.1.1. Setor de Custos
5.1.1. Setor de Informática
5.3. Gerência de Material
5.1.1. Setor de Almoxarifado
5.4. Gerência de Expedição de Produtos - Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico
6.1. Gerência de Desenvolvimento de Vacina contra a Febre Amarela
6.2. Gerência de Desenvolvimento de Vacina contra Hepatite
6.2.1. Setor de Triagem
6.2.2. Setor de Preparo e Processos
6.3. Gerência de Desenvolvimento de Reativos
6.3.1. Setor de Hibridomas
6.3.2. Setor de AIDS
6.3.3. Setor de Hepatites
Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (1987)
I – Nível de Direção Superior
Diretor de Bio-Manguinhos
Conselho Técnico-Administrativo CTA
II – Nível de Assessoramento
Assessoria Técnica – AT
Secretária Executiva – SE
III – Nível de Atuação Instrumental
a) Departamento de Administração – DEPAD
- Setor Técnico-Legal
- Setor de Apoio Administrativo
- Setor de Informática
Serviço de Recursos Humanos – SERH - Setor de Pessoal
Serviço Econômico-Financeiro – SEFI - Setor de Programação Orçamentária
- Setor de Custos
Serviço de Administração de Material – SEAM - Setor de Almoxarifado
- Setor de Estocagem e Expedição de Produtos
b) Centro de Apoio Técnico-Operacional – CATO - Setor de Manutenção Técnica
- Setor de Engenharia de Apoio
- Setor de Instrumentação e Aferição
c) Departamento de Biotérios – DEBI - Serviço de Criação e Produção
- Serviço de Suprimentos
- Serviço de Controle de Qualidade
d) Centro de Treinamento e Divulgação Tecnológica – CETRED
IV – Nível de Execução Programática
a) Departamento de Produção I – DEPRO I
Laboratório de Prdoução de Vacina contra Poliomelite – LAPO - Setor de Cultivo Celular
- Setor de Produção de Vírus
- Setor de Meios e Soluções
- Setor de Controle de Processos
Laboratório de Produção de Vacinas Bacterianas – LABA - Setor de Bacteriologia e Fermentação
- Setor de Purificação
- Setor de Meios de Cultura
- Setor de Lavagem, preparo e Estocagem
Centro de Envasamento e Liofilização – CEL - Setor de Envasamento
- Setor de Liofilização
- Setor de Revisão
- Setor de Lavagem, Preparo e Esterilização
Centro de Processamento Final – CPFI
b) Departamento de Produção II – DEPRO II
Laboratório de Produção de Vacina contra a Febre Amarela – LAFA - Setor de Lavagem e Preparo de Materiais
- Setor de Produção de Vírus
- Setor de Preparo de Vacinas
Laboratório de Produção de Vacina contra o Sarampo – LASA - Setor de Células e Vírus
- Setor de Meios de Cultura
- Setor de Lavagem e Esterilização
- Setor de Montagem e Estocagem
Laboratório de Produção de Reativos para Diagnóstico – LARE - Setor de Hepatite
- Setor de Leptospirose
- Setor de Chagas
- Setor de Rubéola
c) Departamento de Qualidade – DEQUAL
Laboratório de Experimentação Animal – LAEA - Setor de Controle Biológico
- Setor de Controle de Neurovirulência
Laboratório de Controle de Qualidade – LACQ - Setor de Controle Microbiológico
- Setor de Controle Físico-Químico
Serviço de Certificação e Garantia de Qualidade – SEGQ
d) Departamento de Desenvolvimento Tecnológico – DEDT
Laboratório de Tecnologia Virológica – LATEV
Laboratório de Tecnologia Bacteriana – LATEB
Laboratório de Tecnologia Diagnóstica – LATED
Área de condições de acesso e utilização
Condições de acesso
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Área de documentação associada
• Fontes utilizadas
- Coleção "História Administrativa", do Arquivo da Casa de Oswaldo Cruz
- Decreto nº 13.000 de 01 de maio de 1918
- Decreto nº 13.159 de 28 de agosto de 1918
- Lei nº 2.743 de 06 de março de 1956
- Portaria nº 264 de 08 de setembro de 1970
- Resolução nº 12/71 de 21 de janeiro de 1971
- Norma Regulamentar nº 02/76 de 04 de maio de 1976
- Norma Regulamentar nº 24/76 de 25 de outubro de 1976
- Norma Regulamentar nº 05/78 de 15 de outubro de 1978
- Norma Operacional nº 12/78 de 01 de novembro de 1978
- Ato da Presidência nº 030/83-PR de 11 de maio de 1983
- Ato da Presidência nº 076/87-PR de 02 de junho de 1987 e seu anexo.
- Ato da Presidência nº 157/89-PR de 31 de agosto de 1989
Existência e localização de cópias
• Outras fontes de informação
Área de notas
Identificador(es) alternativo(s)
Pontos de acesso
Assunto
Ponto de acesso - nome
- Akira Homma (Assunto)